29.1.11

Chato

As coisas têm sempre o seu quê de amargo, e é por isso que são coisas. Mas é chato ser quando tudo é amargo. E é ainda mais chato, haver falta quando tudo é amargo, ou parece ser. Deviam existir regras inexplicáveis no universo, que ditassem que a falta não existia no amargo momento, que tal buraco só poderia existir quando tudo era mais doce. Talvez equilibrasse. Talvez tudo se tornasse ainda mais chato. Talvez eu é que seja chata.

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