Tenho saudades de um futuro imaginado.
Tenho saudades de… hum… vá, de algo.
Quero, quero mesmo explicar-vos o que é, mas também desconheço, origem e silêncios.
É assim, uma coisa que me apoquenta como a saudade mas que na realidade nunca ainda existiu.
Podia chamar-lhe comichão, sim, comichão. Não fosse o facto deste comichão se situar num local inalcançável por meus dedos, só tocada pelos medos…
É estranho, e ao mesmo tempo reconfortante, algo… um tanto… masoquista, não sei, talvez.
É isso. É isso mesmo. É um inatingível embrenhado de futuros saudosos. Podendo também chamar-se…
Tenho saudades de… hum… vá, de algo.
Quero, quero mesmo explicar-vos o que é, mas também desconheço, origem e silêncios.
É assim, uma coisa que me apoquenta como a saudade mas que na realidade nunca ainda existiu.
Podia chamar-lhe comichão, sim, comichão. Não fosse o facto deste comichão se situar num local inalcançável por meus dedos, só tocada pelos medos…
É estranho, e ao mesmo tempo reconfortante, algo… um tanto… masoquista, não sei, talvez.
É isso. É isso mesmo. É um inatingível embrenhado de futuros saudosos. Podendo também chamar-se…
Isso.
Inês Vegetal
Não acho mesmo, possivel, ter se saudades de algo que nunca se viu ou conheçeu.
ResponderEliminarE odeio que fiquem a falar no leite que já está derramado no chão, falar sobre isso, ou lamentar sobre isso, não vai fazer com que o leite volte para garrafa outravez.