Mais uma vez, se vão.
Mais uma vez, me fodem.
Mais uma vez, as jornadas são decepadas.
Ridiculamente, a causa não é maior. É, para variar, um capricho de alguém que pensa que sabe, que julga que sente, mas não viu coisa nenhuma…
No meio de tudo isto, perdemos-nos no que queríamos que fosse, ficando apenas o que pelos dedos passou.
O que me difere dos moinhos. Eles lá continuam, a velejar o vento, e eu cá fico, a pensar no que seria, que não foi mas que talvez seja.
O que me liga aos moinhos. O eterno sabor a papel, e ventos infinitos.
Vê lá se acordas, mulher.
Inês Vegetal
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